Palácio de Seteais
Informação
No final do mesmo século, o Palácio foi vendido ao quinto Marquês de Marialva, estribeiro-mor do Reino, que acrescentou um novo edifício à obra original e uniu os dois núcleos por um arco.
O Palácio de Seteais situa-se a 1 km do centro histórico. Uma vez que no edifício principal funciona agora um hotel, o acesso ao público em geral está limitado. No entanto, o exterior e parte dos jardins podem ser visitados.
Lendas e histórias
Seteais está inevitavelmente ligado às muitas lendas que ainda hoje fazem parte da mística do local. Uma delas conta que um dos primeiros cavaleiros cristãos a subir a serra de Xentra foi D. Mendo de Paiva e que, ao ali chegar, encontrou uma porta secreta por onde fugiam vários mouros.
Entre os mouros que fugiam estava uma rapariga muito bonita, acompanhada da sua aia. Ao ver-se descoberta, a jovem soltou um «Ai!» assustado, que deixou a aia muito aflita. O cavaleiro resolveu tomá-la como prisioneira, e a rapariga voltou a suspirar. A aia, desesperada, informou então o cavaleiro que a jovem tinha sido amaldiçoada por uma feiticeira e que morreria no dia em que desse sete ais.
Mas D. Mendo não acreditou na história, o que fez com que a rapariga voltasse a desesperar: «Ai!». O cavaleiro decidiu então tornar as duas prisioneiras e a moura voltou a suspirar.A pobre velha ficou desesperada porque a sua ama já tinha suspirado cinco vezes. Ainda sem acreditar, o cavaleiro afastou-se para procurar um local para guardar as prisioneiras.
Nisto surgiu um grupo de mouros para roubar as duas mulheres. Com um só golpe, cortaram a cabeça da velha ama. A rapariga chorou: «Ai!». Foi o sexto ai. O sétimo aconteceu no segundo antes da faca perspassar o seu próprio pescoço. Quando D. Mendo voltou, a moura estava morta. Inconsolável, o cavaleiro deu àquele recanto de Sintra, o nome de Seteais, em honra da bela moura.
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