Artigo já terminou no dia 21/02/2020
21 Fev 2020 - 21:30

Autópsia | Companhia Olga Roriz

Centro de Artes de Águeda - Águeda
R. Joaquim Valente de Almeida, 30Centro de Artes de Águeda
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Informação

Tudo o que amamos está prestes a morrer.

Está sempre tudo prestes a morrer.

A aflição vem em ondas de dor e de luto.

Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memoria abertos a outros acontecimentos. Lugares de mutação à espera de uma transformada existência.

E depois da avalanche como tudo é tão frágil!

Tudo está aí à nossa frente mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum. Coisas de nada Singularidades frustradas.

Dissecar o mau estar de cada um de nós. Matar cada um de nós. Autopsiarmo-nos.

A repetição a repetição a repetição sem fim como as ondas, como a vida e a morte ou o nascimento e a morte, o dia e a noite

As dores...


Créditos da fotografia: Paulo Pimenta

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