Ana Moura é senhora de uma voz que se passeia pela tradição livremente, sem deixar de flirtar elegantemente com a música pop. Mas aquilo que a distingue não é apenas um timbre grave e sensual; a cantora tem a capacidade de transforma instantaneamente em fado qualquer melodia a que encoste a sua voz. É um rastilho imediato, uma explosão emocional disparada sem contemplações ao coração de quem a ouve.
O seu álbum Desfado (2012) é o disco mais vendido da última década em Portugal, tendo levado a fadista em digressão por mais de três anos. Em 2015, Ana Moura lança Moura e enche as salas mais emblemáticas do mundo, como o Olympia (Paris), o Barbican Centre (Londres), o Carnegie Hall (Nova Iorque) ou a Sydney Opera House (Sydney).
Em 2017, com 15 anos de carreira, lança um best of. Mais do que uma fadista internacional, Ana Moura é hoje uma verdadeira estrela global, tendo já partilhado o palco com lendas da música como Prince, os The Rolling Stones, Caetano Veloso, U2 ou Benjamin Clementine.
Sabemos que o canto de Ana Moura nasceu no fado, mas nunca saberemos onde termina e o que o futuro lhe reserva.
Sopa de Pedra é um grupo dedicado ao canto a capella de canções de raiz tradicional que surgiu, no Porto, em 2012, graças a dez jovens de várias proveniências musicais e artísticas. Emprestando o rigor artístico à música tradicional portuguesa, procuram avivar-lhe a frescura através de novas harmonizações e arranjos polifónicos que exploram a sua complexidade, riqueza e profundidade. Querem, assim, mantê-la viva e interessante para as novas gerações.
Dia 14 de junho às 22h
Sujeita ao limite da lotação e mediante levantamento de bilhete no dia do espetáculo, na bilheteira do Castelo de São Jorge ou no Museu do Fado, a partir das 20h. M/6