Artigo já terminou no dia 29/09/2019
Quatro concertos no Ciclo de Órgão de Tubos
Informação
O Ciclo de Órgão de Tubos de Santa Maria da Feira volta no mês de setembro com quatro concertos memoráveis, com início às 17h00, por organistas de renome. As igrejas de Mosteirô, Feira, Nogueira da Regedoura e Lamas serão os locais de eleição para ouvir os imponentes instrumentos.
O primeiro concerto do II Ciclo de Órgão de Tubos, intitulado ‘Felix Mendelssohn e a redescoberta da música para órgão’, será apresentado no órgão da igreja de Mosteirô, no dia 8 de setembro, pelas mãos do organista Rui Soares, natural de Fiães. Com um currículo preenchido e CD’s gravados, é o responsável pelos concertos de órgão diários na Igreja dos Clérigos, no Porto.
Segue-se ‘Música sacra para órgão em Itália nos séculos XVII e XIX’, na Igreja Matriz de Santa Maria da Feira, a 15 de setembro. Jacopo Brusa, organista nascido em Pavia, é o responsável por este concerto. Estudou em Milão, Hamburgo e Amesterdão, tendo ganho o prémio na competição internacional de órgão de Fano Adriano. Atualmente, é o diretor artístico e diretor de casting da Fondação ‘Teatro Fraschini’ de Pavia e diretor musical do Teatro Municipale de Piacenza.
Na Igreja Matriz de Nogueira da Regedoura, no dia 22 de setembro, haverá o concerto ‘A Música para Órgão do Romântico ao Contemporâneo’ com um órgão Walcker. O instrumento, pelas suas características sonoras, remete facilmente para a execução do reportório da época barroca europeia. Ao comando do concerto, está o organista André Ferreira, com estudos em órgão no Conservatório de Amesterdão e Escola Superior de Música de Lisboa. Atualmente, é professor de órgão na Escola Diocesana de Música Sacra do Patriarcado de Lisboa.
O último concerto junta dois músicos franceses na Igreja Matriz de Santa Maria de Lamas, no dia 29 de setembro, para uma ‘Viagem pelo Romantismo Francês’. O concerto terá como protagonista um órgão Caivallé Coll, proveniente de Paris, que permite “alargar as possibilidades sonoras”. O duo carateriza-se pela originalidade da sua formação e reportório, fazendo reviver as obras dos séculos XVIII e XIX caídas no esquecimento. Christian Ott é professor nos conservatórios municipais de Paris e Isabelle Lagors é professora titular no Conservatório Nacional da Região de Cergy-Pontoise.