Artigo já terminou no dia 11/02/2021
Triologia das Barcas
Informação
À BARCA, QUE TEMOS GENTIL MARÉ!
Trilogia das Barcas de Joly Braga Santos, que tem como base literária os Autos das Barcas (Inferno, Purgatório e Glória) de Gil Vicente, continua a ser a mais representada ópera de um compositor português do século XX. Teve a sua estreia em 1970 no decorrer do XIV Festival Gulbenkian de Música.
Apresenta-se-nos aqui uma alucinada procissão que procura ilustrar todos os vícios, erros ou virtudes humanos. Assim, do Papa ao Sapateiro, vemos desfilar Brízida Vaz (Alcoviteira), o Bispo, o Fidalgo, o Onzeneiro, o Cardeal, o Rei, a Criança, o Parvo, o Imperador, o Procurador, etc. Após a morte, todos vêm prestar contas ao Diabo e ao Anjo, esperando a decisão destes sobre o destino da sua viagem. A Morte tem também poderosa intervenção.
A Trilogia das Barcas foi estreada em São Carlos em 1979 sob a direção do compositor. A frente musical da presente produção será defendida por Joana Carneiro.
Direção Musical - Joana Carneiro
Encenação - Luca Aprea
Cenografia - Fernando Ribeiro
Anjo - Carla Caramujo
Diabo - Luís Rodrigues
Companheiro do Diabo - Mário Redondo
Florença / Marta Gil - Maria Luísa de Freitas
Brizida Vaz / Morte - Cátia Moreso
Fidalgo / Conde - Marco Alves dos Santos
Frade / Taful / Cardeal - João Terleira
Parvo / Bispo - João Pedro Cabral
Onzeneiro / Rei - João Merino
Sapateiro / Imperador - Ricardo Panela
Corregedor / Arcebispo - Diogo Oliveira
Enforcado / Duque - Tiago Matos
Procurador / Lavrador / Papa - André Henriques
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Orquestra Sinfónica Portuguesa
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