Artigo já terminou no dia 06/06/2023
May 10, 2023 to June 6, 2023

Fotografias da National Geographic em exposição em Mafra

Mafra - Mafra
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Information

A Fundação “la Caixa” e o BPI, com o apoio do Município de Mafra, apresentam a exposição de rua “Cores do Mundo”, com 42 imagens captadas por conceituados fotógrafos da National Geographic. A mostra está patente, até dia 6 de junho, no Terreiro D. João V, em Mafra, tendo como pano de fundo o Palácio Nacional de Mafra é Património Mundial da UNESCO.

Através de algumas das mais célebres fotografias partilhadas pela National Geographic, da autoria de fotógrafos como Joel Sartore, Steve McCurry, Lynn Johnson ou Jodi Cobb, a exposição apresenta a diversidade de cores na essência de cada paisagem, cultura e tradição, um pouco por todo o mundo, desde a Papua Nova Guiné à Índia, passando pela Islândia, República Democrática do Congo, Chile e Estados Unidos da América.

 ÁREAS DA EXPOSIÇÃO

A exposição dedica uma área a cada uma das sete cores escolhidas e, através de seis fotografias e pequenos textos introdutórios, tece algumas considerações sobre o significado dessas cores no mundo.

AMARELO

Um agricultor a cortar feno em círculos no estado de Washington, nos Estados Unidos da América, um pequeno gelada agarrado às costas da mãe no Parque Nacional das Montanhas Simien, na Etiópia, e uma estátua dourada de Buda em Myanmar são algumas das fotografias que nos mostram esta cor em todo o seu esplendor. O amarelo é júbilo. É o Sol que ilumina o Planeta e proporciona vida, calor e relaxamento. É serenidade. O amarelo pode desaparecer nas nuvens e aproximar-se tanto do branco que as pessoas podem perguntar-se se a cor efémera estará mesmo lá. O amarelo pode simbolizar o intelecto, uma vez que o seu brilho se assemelha ao brilho da mente humana, mas também pode simbolizar a doença e a cura.

LARANJA

O laranja é uma cor frequentemente menosprezada, que cede, por vezes, o protagonismo ao vermelho e ao amarelo. Existe na transição de brilho para os meses mais quentes, mas também na lenta passagem do verão para o inverno, quando as folhas verdes se tornam douradas e alaranjadas. O laranja mostra a sua força no crepúsculo, como se pode ver na fotografia dos gnus a caminhar perto do rio Zambeze e na lava do vulcão Mauna Ulu do Hawai. Porém, também é uma cor serena, como revela a fotografia do jovem monge budista no Camboja, cujo manto de tom suave nos transmite tranquilidade.

VERMELHO

A Natureza utiliza o vermelho para seduzir e mostrar força e poder. É uma cor que persevera ao longo das estações do ano. Mesmo no inverno, quando tudo morre, o vermelho continua a viver no azevinho brilhante e nas bagas de inverno. As rãs-dardo advertem os predadores para o seu veneno com uma cor vermelha brilhante. O vermelho não é subtil. Na nossa cultura, é amor, paixão e fogo. Na Índia, de onde provém uma fotografia da tribo Fakirani, significa pureza, mas, em África, é a cor do luto.

AZUL

No nosso planeta, estamos constantemente rodeados de tons de azul. Num lago, é relaxante e, no céu, denota imensidão. No oceano, por outro lado, chama-nos para as profundezas, para o desconhecido. Exemplos deste azul são as fotografias de um góbio que descansa sobre uma amêijoa gigante no fundo do mar da Indonésia e do par de focas-caranguejeiras que dormita num bloco de gelo flutuante, na Antártida. O azul tem estado entrelaçado com a religião desde a Antiguidade. Pode ver-se no turquesa sereno dos azulejos das mesquitas e no raio cerúleo que crepita nas mãos de Zeus, na mitologia grega. O azul é poderoso e místico.

VIOLETA

O violeta é misterioso. Lavanda, ameixa, beringela... Todos os tons de violeta são surpreendentemente diferentes. O violeta é suave, mas insistente. Está nas primeiras horas da manhã, antes de o Sol surgir no horizonte, como na fotografia protagonizada por uma foca-da-Gronelândia que repousa no gelo do Golfo de São Lourenço, no Canadá, sob o céu crepuscular. Está também, noutro tom, nas cores outonais da vista panorâmica do rio Missisquoi, nos Estados Unidos da América. O violeta adorna a realeza nos ricos tons aveludados das suas vestes e coroas, e no brilho das pedras preciosas.

VERDE

O verde é manifestação de vida. É renascimento, renovação. O primeiro rebento de uma planta verde numa extensão de terra significa o renascimento que se segue ao inverno. Nas fotografias, vemos o esplendor do verde em torno de um camponês que colhe o primeiro chá do ano no Japão. No mundo animal, o verde também está presente, como se pode ver na fotografia de um quetzal macho, na Guatemala.A existência de verde é sinal de saúde e vitalidade. O verde mantém-nos vivos. A vasta área verde do nosso planeta expira o oxigénio que nós humanos inspiramos, estabelecendo uma relação cíclica de vida e morte que deve ser protegida e preservada.

BRANCO

Na exposição, uma noiva e os seus convidados dançam na rua em Skopje, na Macedónia. O branco não é mais do que a cor do início e do fim. É a cor da pureza. É etérea, imaculada e perfeita. A sua delicadeza pode ser vista no pelo de alguns animais, como no do lémure sifaka de Madagáscar que protagoniza uma das fotografias da exposição. Contudo, o branco também pode ser avassalador, ao absorver todas as outras cores, como na fotografia do iceberg antártico que transporta os pinguins. É a cor de nada e de tudo. 


A exposição integra, também, a realização de visitas guiadas para escolas e grupos (de segunda a sexta, das 10h00 às 13h00 e das 16h00 às 18h00, mediante reserva através do número de telefone 215 562 495) e visitas comentadas, abertas ao público em geral (aos sábados, às 16h00, e aos domingos, às 11h00).

Para informações e reservas, consulte a página: https://fundacaolacaixa.pt/pt/exposicao-itinerante-cores-mundo


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Published 10/05/2023

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May 10, 2023 to June 6, 2023

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