Artigo já terminou no dia 02/02/2020
January 30, 2020 to February 2, 2020

Onironauta

Lisboa, Culturgest - Lisboa
R. Arco do Cego, 77Lisboa, Culturgest
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Information

Com um percurso de mais de duas décadas, Tânia Carvalho é uma artista internacionalmente reconhecida. Sendo coreógrafa e bailarina, a sua vontade de expressão não se esgota numa só linguagem. A artista transporta-se frequentes vezes para a composição musical e tem feito passagens assinaláveis por territórios mais distantes da coreografia, como o desenho e o cinema. Assim, Tânia Carvalho constrói a sua cosmogonia misteriosa num conjunto de códigos que transcendem a própria dança. As suas criações vagueiam pelas sombras, pela vivificação da pintura, pelo expressionismo e pela memória do cinema.

Tânia Carvalho apresenta, em estreia nacional, o espetáculo Onironauta, de 30 de janeiro a 2 de fevereiro, na Culturgest, em Lisboa, seguindo depois para mais três cidades portuguesas: 6 de fevereiro, em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor, no âmbito do festival GUIdance, nos dias 6 e 7 de março, no Teatro Municipal do Porto - Campo Alegre e a 13 de março, em Viseu, no Teatro Viriato.  

Com interpretação de Bruno Senune, Catarina Carvalho, Cláudio Vieira, Filipe Baracho, Luís Guerra, Marta Cerqueira e Vânia Doutel Vaz, Onironauta teve estreia mundial a 23 de janeiro, na Maison de la Danse, em Marselha.  

São sete bailarinos, como os dias da criação. Sete bailarinos ou encarnações físicas de um onirismo sob controlo. Sete corpos saídos dos limbos amargos de um sono desperto, dirigido e condicionado. O de seu demiurgo, igualmente em cena, Tânia Carvalho, ao piano. A luz é chamada "dia" e as trevas "noite". 

Com coreografia e direção de Tânia Carvalho, a música também está a cargo da coreógrafa e de André Santos, enquanto a criação dos figurinos passa igualmente pelas mãos da criadora e de Cláudio Vieira, assim como para o desenho de luz, com Anatol Waschke.

Onironauta (do grego óneiros, sonho + náutés, navegante) remete para o mundo dos sonhos e do invisível. Viajar através dos sonhos pode ser uma forma de criar uma obra de arte, mas também de a entender. Mesmo que os olhos, entretidos, não se deem conta, o espírito é o espectador mais atento. 

Sobre Tânia Carvalho 

Tânia Carvalho iniciou aulas de dança clássica aos cinco anos, em 1991 frequentou a Escola Superior de Dança de Lisboa e, em 1997, ingressou no Curso de Intérpretes de Dança Contemporânea Fórum Dança, também na capital portuguesa.

Fez ainda o Curso de Coreografia da Fundação Calouste Gulbenkian, e tem vindo a colaborar em vários trabalhos, tanto em interpretação como criação, como os coreógrafos Luís Guerra de Laocoi, Francisco Camacho, Carlota Lagido, Clara Andermatt, David Miguel, Filipe Viegas e Vera Mantero.

Como coreógrafa e intérprete criou, entre outras, as peças "Danza Ricercata" (2008), "Der Mann Ist Verrückt" (2009), "Olhos Caídos" (2010) e "A Tecedura do Caos" (2014).

É também criadora dos projetos musicais Madmud, Trash Nymph e Moliquentos, e cofundadora do coletivo de artistas Bomba Suicida.

Tânia Carvalho passa frequentemente do domínio da coreografia para o da composição musical, apresentando-se como uma artista cuja vontade de expressão não se esgota numa só linguagem. As suas criações vagueiam pelas sombras, pela vivificação da pintura, pelo expressionismo e pela memória do cinema. Assim a artista constrói a sua cosmogonia misteriosa, um conjunto de códigos que transcendem a própria arte movente - seja no cuidado linguístico e semântico que inscreve na titulação dos seus trabalhos, seja na passagem frequente por territórios mais distantes da coreografia, como o desenho. Ao longo de quase duas décadas, Tânia Carvalho vai fazendo o seu caminho criterioso e cada vez mais multidisciplinar.

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Published 21/01/2020

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