"A Alquimia da Luz"
Información
O Centro Cultural de Cascais reafirma a sua aposta em aproximar o público português das obras dos maiores nomes da fotografia mundial com a abertura da exposição inédita em Portugal “Rodney Smith – A Alquimia da Luz”. Rodney Smith é aclamado pelas suas imagens que equilibram surrealismo, estilo e inteligência, forjadas ao longo de uma carreira de mais de 45 anos. A mostra acontece numa iniciativa da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus, e estará patente entre 1 de março e 25 de maio de 2025.
Evocativas da pintura surrealista de René Magritte, as fotografias de Rodney Smith (1947 – 2016) transportam-nos para cenários suspensos entre a realidade e a fantasia. Longe das convenções modernas da fotografia documental ou do realismo, Rodney Smith foi capaz de criar uma linguagem única para refletir a sua visão do mundo.
A exposição “Rodney Smith – A Alquimia da Luz”, no Centro Cultural de Cascais a partir de 1 de março, reúne mais de uma centena de trabalhos. Entre retratos e paisagens, Smith oferece cenas meticulosamente construídas, histórias e narrativas fantásticas, curiosas, paradoxais e românticas que fazem o mundo parecer mais claro e nítido, encontrando a ordem no caos.
Nascido na cidade de Nova Iorque, Rodney Smith encontrou a sua vocação artística ao visitar a coleção de fotografia do MoMA durante a juventude. Na Universidade de Yale, obteve o mestrado em Teologia e uma especialização em fotografia lecionada por Walker Evans, um dos maiores fotógrafos de sempre. Influenciado também pelos ensinamentos e pela precisão técnica de um outro mestre, Ansel Adams, durante a sua carreira Smith dedicou-se a aperfeiçoar o seu próprio método, escolhendo meticulosamente as ferramentas – as câmaras, o filme, o papel fotográfico, por exemplo – que melhor materializariam a sua visão. Capturadas em filme e iluminadas com luz natural, Smith nunca retocava as suas fotografias.
Smith começou a sua carreira como foto ensaísta. Foi em meados dos anos de 1980, após a publicação do seu primeiro livro, “In the Land of Light”, que o seu trabalho chamou a atenção de diretores de arte e editores de revistas. Nas décadas seguintes, fotografou para o The New York Times, a W Magazine, a Vanity Fair, a Departures e a New York Magazine e criou campanhas de moda para clientes como Neiman Marcus, Bergdorf Goodman, Ralph Lauren e Paul Stuart, entre outros. Paralelamente, nunca deixou de produzir o seu trabalho
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