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30/04/2021

Braga lança nova edição do programa "Olh’Ó Teatro"

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O Município de Braga lançou uma nova edição do programa «Olh’Ó Teatro» visando patrocinar a criatividade artística, o desenvolvimento de projetos culturais e o apoio aos agentes e entidades culturais Concelhios, tal como enunciado na sua Estratégia Cultural, num contexto em que se manifestam particulares fragilidades do sector.

As propostas podem ser apresentadas até às 17h00 do dia 30 de abril. Os resultados serão divulgados no dia 16 de Junho. O resultado artístico final alvo deste apoio deverá estar apto para apresentação a partir do dia 01 de Setembro de 2021. 

As associações culturais, colectivos de artistas e agentes culturais que pretendam participar no programa devem candidatar-se através do preenchimento de um formulário disponibilizado aqui

As normas regulamentares e a declaração de autoria podem ser descarregadas aqui.

Com esta iniciativa, o Município de Braga pretende que os projectos apresentados impulsionem as dinâmicas culturais concelhias, ajudando a consolidar o sector cultural e criativo municipal. O valor total do programa é de 15.000€ e poderão ser seleccionados até 8 projectos, com apoios que oscilam entre os 1.000€ e os 3.000€. 

Com o programa «Olh’Ó Teatro 2021 – Convocatória Aberta de Projectos Artísticos no âmbito da Descentralização Cultural» pretende-se incentivar a criação artística na área do Teatro.  

Numa acção complementar de apoio aos agentes e produtores teatrais concelhios, estes serão convidados a desenvolver projectos que tenham como objecto principal a reflexão sobre o território, o património material e imaterial, os usos, os costumes e as tradições locais. Requer-se uma reflexão sobre o presente, mas também, sobretudo, propostas que ajudem a pensar o futuro da cidade e dos seus habitantes. 

A apresentação dos espectáculos decorrerá em vários espaços das diversas freguesias do Concelho, visando a crescente descentralização da programação cultural de Braga. 

As candidaturas ao «Olh'Ó Teatro 2021» serão avaliadas por um júri constituído pelos seguintes elementos: Francesca Rayner, Professora e Diretora da Licenciatura em Teatro, Pedro Fiúza, encenador e dramaturgo, e Luís Sousa Ferreira, Consultor Artístico da Braga’27. 

CONSTITUIÇÃO DO JÚRI

1) Francesca Rayner - Professora e Diretora da Licenciatura em Teatro (Universidade do Minho)

Professora Auxiliar na Universidade do Minho onde leciona unidades curriculares de graduação e pós-graduação em Teatro e Performance e é atualmente Diretora da Licenciatura em Teatro. A sua investigação incide sobre a política cultural da performance, com um interesse especial em Shakespeare e questões de género e de sexualidade. Já publicou vários artigos em revistas nacionais e estrangeiras e publicou os livros Teatro Português Contemporâneo: Crítica e Performance (2017, Lisboa: Colibri) e Shakespeare and the Challenge of the Contempory (Londres e Nova Iorque: Arden Bloomsbury, no prelo).

2) Pedro Fiúza - Encenador e dramaturgo

Cursou Interpretação na Academia Contemporânea do Espetáculo. Trabalhou com várias companhias como ator, destacando Ilhas de José Carretas para a Panmixia/TNSJ; Pioravante Marche de Samuel Beckett, direção de Joana Providência para o Teatro do Bolhão; Tio Vânia de Howard Barker, encenação de Rogério de Carvalho para As Boas Raparigas...; Otelo de Shakespeare, encenação Kuniaki Ida para o Teatro do Bolhão. Foi ator residente do Teatro das Beiras e da Panmixia. Como encenador destaca Eu, Maldoror a partir de Lautreámont; No Subterrâneo a partir de Dostoievski; Músculos que escreveu e encenou; Castro de António Ferreira; Liturgia de José Carretas e Jorge Louraço Figueira; Crimes Exemplares a partir de Max Aub; Os Justos de Albert Camus; O Crime de Aldeia Velha de Bernardo Santareno; Visitas Românticas ao Palácio do Bolhão; Eu Serei Shakespeare, de Zeferino Mota; Mãos Mortas, de Howard Barker; Teatro -Theatre, de Zeferino Mota; Porque permaneces na prisão se a porta está aberta?, de Zeferino Mota, etc... Tem escrito vários textos para teatro, dos quais destaca: Os Anjos de Nagyrév, Sós, A Noite Vem Caindo, Todos ao palco, etc... Tem dado diversas formações e trabalhado bastante com amadores em vários contextos.

3) Luís Sousa Ferreira - Consultor Artístico da Braga’27

É consultor artístico para a Candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 2027. É diretor do 23 Milhas, projeto cultural do município de Ílhavo, e diretor artístico do projeto Aldear na região do Tâmega e Sousa. Simultaneamente, é docente na ESAD das Caldas da Rainha e cronista na revista Gerador. Fundador e diretor do festival Bons Sons, entre 2006 e 2019, e comissário do Caminhos do Médio Tejo, programa cultural em rede em 13 municípios, entre 2016 e 2018. Trabalhou na experimentadesign, entre 2009 e 2015, e no Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas, entre 2006 e 2008. Licenciado em Design Industrial pela Esad.CR

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publicado 22/03/2021

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