A CASA DO ALMOCREVE

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RESERVE JÁ

Na inauguração em Dezembro de 1995, o escritor Baionense, António Mota contou a história do almocreve assim:
Pela madrugada, antes de o galo cantar, ele levantava-se e, pouco depois, estava junto dos machos, a aparelhá-los e a dar-lhes o grão. Depois, ala!, que o dia tem muitos caminhos, muitas voltas tem a vida. Os machos, pachorrentos, carregados ou não, eram os seus fiéis companheiros. Ala!, que era preciso comprar e vender cereal, carregá-lo e descarregá-lo. E ela, em casa, tinha cinco filhos para criar, tinha as galinhas e o porco e a loja e os fregueses e tinha de ser forte porque o marido às vezes gostava de ser ave de arribação: dava-lhe para voar para o Brasil!
E hoje que já não há machos, nem loja, nem almocreve, há cinco filhos formados e esta casa que quer guardar carinhosamente a memória dessa profissão de almocreve.

Rua do Fontanário, Portela do Gôve, 4640-270 Baião – Douro || info@casadoalmocreve.pt ** Registo: RNAL 45042/AL

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