Igreja do Convento de Nossa Senhora da Purificação

Moimenta da Beira

Informação

Em 1594, e na sua qualidade de desembargador da Relação de Braga e de governador do bispado do Porto, o abade de S. Clemente de Basto, D. Fernão Mergulhão, solicitou ao Papa Clemente VIII uma Breve para fundação do Convento, ao qual ofertava um dote constituído pelas casas e terrenos que então possuía.

Passados dois anos, as obras da igreja encontravam-se já em fase de conclusão, enquanto que, em 1597, o convento obteria os privilégios desfrutados até à altura pela Congregação de S. Martinho de Tibães.

Durante os séculos seguintes, o espaço do templo foi paulatinamente enriquecido com diversos exemplares de património integrado de cariz maneirista, barroco e rocócó oferecidos por notáveis da região.

Em 1862, o povo de Moimenta solicitou a devida autorização para reutilizar publicamente a igreja conventual, a qual, volvido mais de um século, alcançaria o estatuto de "Matriz."

De planta longitudinal, a igreja de nave única possui uma Sacristia de plano quadrangular. Do seu exterior, será de realçar o vão de topo do varandim assente sobre duas consolas de consideráveis dimensões, bem como o elaborado pórtico rectangular localizado na fachada lateral Norte.

No interior sobressai o revestimento dos alçados com painéis azulejares de "tapete" azul, branco e amarelo, em cujo centro observa-se uma evocação eucarística.

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