Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Informação
A população residente na área do Parque é de cerca de 24 mil pessoas. Os visitantes, em pelo menos algumas zonas do parque, são cerca de 2,8 milhões por ano, fazendo deste Parque um dos mais frequentados do País.
A área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina engloba várias vilas e aldeias. Ao longo dos séculos a população dedicou-se à pesca e à agricultura e pecuária, mas o turismo é uma actividade cada vez mais importante, nomeadamente em locais como Porto Côvo e Vila Nova de Milfontes e em toda a costa algarvia do Parque, não existindo praticamente volume no sector industrial.
Na área do parque encontram-se diversos tipos de paisagens e habitats naturais e semi-naturais, tais como arribas e falésias abruptas e recortadas, praias, várias ilhotas e recifes (incluindo a Ilha do Pessegueiro e um invulgar recife de coral na Carrapateira), o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres e Cabo de São Vicente, sistemas dunares, charnecas, sapais, estepes salgadas, lagoas temporárias, barrancos (vales encaixados com densa cobertura vegetal), entre muitos outros.
A fauna do Parque é, igualmente, diversa, com destaque para a cobra-de-pernas-pentadáctila, a salamandra-de-costas-salient’s, a cobra-cega, a víbora-cornuda, o rato-de-água e o rato-de-Cabrera. Morcegos, lontras, ouriço-caixeiro, lince ibérico, sargos, moreias e douradas também povoam e enriquecem este Parque.
A flora existente no Parque é também variada, e ao longo do parque ocorre uma mistura de vegetação Mediterrânea, Norte-atlântica e Africana, com predominância para a primeira. Na área do parque encontram-se espécies consideradas vulneráveis em Portugal, assim como também diversas espécies protegidas na Europa.