Anadia
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Os vestígios da presença romana nestas terras são diversos, pelo que podem ser encontrados um pouco por toda a área do concelho, nomeadamente vestígios de cerâmica de cobertura doméstica.
Os Forais que foram concedidos entre o século XII e o século XVI, eram um dos eventos mais importante da história de uma vila ou cidade, uma vez que eram estes que atribuiam a concessão de maiores liberdades e privilégios aos seus habitantes. Nesta região não parece ter sido graças à concessão de forais que se promoveu o povoamento e a reorganização das instituições, pelo que para o actual distrito de Aveiro apenas se conhece o foral com que D. Sancho I criou, em 1210, o concelho de Ferreiros, Fontemanha e Vale de Avim (povoações que integram a actual freguesia da Moita). Existem referências posteriores a forais os quais entende-se não passarem de meros contratos de aforamento colectivo, que surgem designados como forais pelos rebeliões, ou erradamente referenciados como “forais velhos” pelos autores contemporâneos, como acontece no que respeita a Aguim e a Anadia.
Em 1514, pela mão de D.Manuel I é criado formalmente o concelhos de Anadia entre outros circundantes, mas só em 1867 é que Anadia crescerá mais uma vez, em virtude do desmembramento do vizinho concelho de Oliveira do Bairro, da junção das paróquias da Mamarrosa e Troviscal numa só freguesia civil, e da anexação desta e da de Oliveira do Bairro a Anadia. As transformações posteriores, ocorridas no século XX, prenderam-se com a criação de três novas freguesias: a de Amoreira da Gândara, em 1928, a de Paredes do Bairro, em 1985, e a de Aguim, em 1989.