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Paixão Universal | Arte Africana

Cidadela de Cascais - Cascais
Av. Dom Carlos I Cidadela de Cascais [Mapa]
publicado 07/10/2025

A Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela de Cascais apresenta Paixão Universal | Arte Africana, uma mostra que reúne mais de três décadas de colecionismo dedicado à arte do continente africano. Patente entre 9 de outubro de 2025 e 1 de março de 2026, a exposição oferece ao público uma oportunidade única de descobrir a força expressiva, a diversidade estética e a relevância histórica da criação artística africana no diálogo com o mundo contemporâneo.

Organizada pela Fundação D. Luís I, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, a exposição centra-se nas expressões artísticas dos povos da faixa equatorial e tropical africana, do Atlântico ao Índico, reunindo obras provenientes de países como Angola, República Democrática do Congo, Camarões, Gabão, Mali, Guiné Equatorial, Nigéria, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Angola, Costa do Marfim e Serra Leoa.

Ao longo do percurso expositivo, destacam-se esculturas antropomórficas, máscaras rituais, tronos, cetros, fetiches e outros objetos de carácter cerimonial, protetor ou decorativo. Algumas peças ultrapassam os dois metros de altura e revelam a excelência da escultura em madeira e do bronze moldado pela técnica da cera perdida.

Entre as obras em evidência encontram-se uma escultura em bronze da Rainha-Mãe Mandouh, do povo Bamoun (Camarões); figuras Ikenga e Alusi dos Igbo (Nigéria); refinadas esculturas Baulé, reconhecíveis pela sua pátina metálica (Costa do Marfim); uma escultura de Chibinda Ilunga, o guerreiro herói na tradição dos Tchokwe (Angola e RDC); a escultura-sarcófago Nkundu Nkundu (Congo); e um poderoso fetiche do povo Songye (RDC). A mostra inclui ainda máscaras de diversas etnias, como Yoruba (Nigéria e Benim), Kwele (Gabão e Congo), Pende (RDC) e Kota (Gabão), utilizadas em cerimónias sociais, rituais de fertilidade, iniciações e celebrações agrícolas.

Cada peça revela a estreita ligação entre forma, função e espiritualidade, transmitindo histórias, tradições e valores das sociedades africanas. Impressionam pela escala, mestria técnica e beleza formal, oferecendo uma visão profunda da identidade cultural destes povos e evidenciando a universalidade da arte africana, sempre respeitando a sua origem e significado.

Nas palavras do colecionador Guillermo O. Martínez Castro, que empresta as obras para a exposição: “Estas peças fazem parte de uma arte ancestral e autêntica, que preserva a identidade e os valores das sociedades africanas. No seu contexto, continuam a transmitir conhecimentos históricos, culturais e artísticos, deixando a sua marca e influência na própria arte contemporânea.”


 Inauguração dia 9 de outubro pelas 18h00

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