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Poesia a Copo com Márcia: entre música, palavras e pintura, artista estreia exposição "É preciso espaço para falhar"

Mosteiro de Ancede, Baião - Baião
Rua da Igreja 145Mosteiro de Ancede, Baião [Mapa]
publicado 26/11/2025

A 29 de novembro, entre as 16 e as 19 horas, regressa mais uma edição do “Poesia a Copo” ao Mosteiro de Ancede - Centro Cultural de Baião, num encontro entre a palavra dita, a música e o vinho. Márcia é a anfitriã de um encontro de canções, letras e pintura que serve de mote à inauguração da exposição “É Preciso Espaço para Falhar”, a primeira mostra individual de artes plásticas da cantora e compositora.

Uma exposição que reúne obras de desenho, pintura, fotografia e instalação produzidas ao longo de vinte anos, mostra que Márcia construiu um percurso singular entre a música e as artes visuais. Formou-se, antes da música, em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e, embora a sua carreira musical a tenha tornado um nome familiar do público, nunca abandonou o desenho, a pintura e a ilustração.

A reflexão sobre o erro atravessa toda a exposição, assumindo-se como matéria-prima essencial do seu percurso. “As pessoas vão sempre ter falhas e é nas falhas, muitas vezes, que acabaremos por encontrar aquilo que nos resta de humanidade e, no entanto, apercebi-me que sempre lidei de forma muito dura com os meus próprios erros”, confessa. Para Márcia, “o título parte de um desenho onde, um dia, sem grande preocupação, escrevi essa frase como uma conclusão do processo criativo. Tenho-me debruçado muito sobre a existência do erro e sobre a teimosia que é tentarmos evitá-lo a todo o custo ou escondê-lo”, explica a artista.

O resultado é um conjunto de obras que podem parecer formalmente diversas, mas que se unem num fio narrativo em torno da procura. “Uma vez que é a minha primeira exposição individual, preparei um percurso que terá de ser explicativo para poder exibir trabalhos que podem parecer díspares, mas cujo fio condutor passará precisamente por entender a necessidade de um espaço em que me permiti experimentar várias coisas, falhar, desistir, insistir, corrigir. É sobre a procura da génese da pintura, da minha vontade de pintar e da insistência em permanecer tentando.”

Na programação da exposição está ainda prevista uma conversa com o pintor Albuquerque Mendes, autor de um dos textos do catálogo, e com o escritor Valter Hugo Mãe. A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 13h00, e das 14h00 às 18h00. A entrada tem um cisto de 3 euros por pessoa e sugere-se reserva antecipada. 

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