Artigo já terminou no dia 17/11/2019
17/11/2019 - 19:00

LEFFEST traz Maria João Pires e Mão Morta a Sintra

Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval - Alenquer
R. Pedro Gomes da Silva, 4Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval

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A pianista Maria João Pires e a banda portuguesa Mão Morta vão estar no Centro Cultural Olga Cadaval, no dia 17 de novembro, a convite do Lisbon & Sintra Film Festival– LEFFEST.

Maria João Pires sobe ao palco do Auditório Jorge Sampaio, às 19h00, para interpretar algumas peças por si escolhidas e para uma conversa com Luís Caetano e Paulo Branco.

A pianista integra o júri da Seleção Oficial em Competição da 13ª edição do LEFFEST, ao lado de Wagner Moura, Yasmine Hamdan e Victoria Guerra. Nascida em Lisboa, Maria João Pires é uma das mais importantes pianistas da atualidade. Começou a tocar piano muito cedo: aos cinco anos deu o seu primeiro recital, e aos sete anos tocou publicamente um concerto de Mozart. Estudou no Conservatório Nacional, onde chegou a ser professora de piano. Ganhou reconhecimento internacional em 1970, ao vencer o Concurso Internacional do Bicentenário de Beethoven, em Bruxelas.  Aclamada como uma das maiores intérpretes de Mozart dos nossos tempos, Maria João Pires foi galardoada com vários prémios e distinções, incluindo o Prémio do Conselho Internacional da Música e da UNESCO, em 2002, e o Prémio Internacional de Música Don Juan de Borbón, em 2006. 

O Auditório Acácio Barreiros recebe a banda portuguesa Mão Morta para duas sessões especiais.

A primeira tem início às 17h00, com a apresentação do filme-concerto “A Casa na Praça Trubnaia” de Boris Barnet.  “A Casa na Praça Trubnaia” é uma comédia de 1928, construída como uma sátira à hipocrisia da pequena-burguesia que, na sequência da Nova Política Económica (NEP) de Lenine, sobrevivera à Revolução de 1917 e que, sorrateiramente, continuava a explorar os necessitados, iludindo os sindicatos. Os Mão Morta, na versão Redux – um retorno ao formato trio dos primórdios, agora com Adolfo Luxúria Canibal, Miguel Pedro e António Rafael –, compuseram uma banda-sonora original para esta obra-prima do cinema mudo soviético e tocam-na ao vivo, acompanhando a exibição.

A segunda sessão realiza-se às 19h30, com a exibição do filme “Mutantes S.21” de João Sá. Os nove temas do álbum, gravados e filmados ao vivo no decorrer do concerto, são intercalados com histórias do disco e da banda, relatadas por Adolfo Luxúria Canibal, Miguel Pedro e António Rafael, Carlos Fortes, Vítor Silva, José Forte, José Carlos Costa e João Martinho Moura. O resultado é um retrato inédito e assertivo de um tempo e de uma banda – e de um disco – que fazem parte da história da música portuguesa.

Passados 25 anos sobre a edição de “Mutantes S.21”, os Mão Morta voltaram ao Theatro Circo para uma celebração do álbum icónico na história da banda e da música portuguesa. Um regresso assombrado pela destruição da sala ocorrida vinte e cinco anos antes, na apresentação da edição especial do disco com um caderno de banda-desenha a ilustrar-lhes os temas. Agora, 25 anos depois, para cada um dos temas foram criadas ilustrações específicas, projetadas e manipuladas digitalmente em tempo real durante a sua execução.

O preço dos bilhetes é de 7 euros para cada sessão.

Mais informações acerca dos espetáculos e reserva de bilhetes em www.leffest.com/

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publicado 13/11/2019

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