Serra do Caldeirão

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A Serra do Caldeirão situa-se na fronteira entre o litoral e barrocal Algarvios e a planícies do Baixo Alentejo.

Esta é uma Serra de baixa altitude, atingindo o seu pico nos 580 metros no Baixo Alentejo, já próximo da fronteira com a região Algarvia, não obstante, apresenta paisagens de grande beleza natural, com o terreno muito acidentado, e é dona de um importante e interessante património natural, humano e arquitectónico, para além de albergar nos seus domínios diversas espécies de fauna e flora.

A sua influência climática é muito forte, constituindo uma barreira física à passagem dos ventos frios do Norte, contribuindo assim para o célebre clima mediterrânico do litoral Algarvio, de fracas precipitações anuais e temperaturas suaves no Inverno.

O clima influencia, claro está, a vegetação da Serra do Caldeirão, que se distingue nas regiões mais ocidentais pela predominância de sobreiros, carvalho-cerquinho e medronheiros, e nas proximidades do lindíssimo Vale do Guadiana pela predominância da azinheira e do sobreiro.
Ao longo dos séculos a paisagem foi sendo alterada, passando das florestas naturais para o aproveitamento agrícola e pecuário.

A Fauna da Serra foi também muito alterada ao longo do tempo, sendo difícil encontrar hoje em dia espécies outrora típicas destas paragens como o lince e o lobo-ibérico, a lontra ou a águia-imperial-ibérica. Encontram-se outras espécies como o veado, o javali, o coelho, a lebre, o bufo-real ou a águia-de-bonneli, entre outras.

A ocupação humana da Serra remonta a tempos antigos, nomeadamente ao período Neolítico, existindo diversos vestígios pré-históricos e megalíticos. Aqui ocorreu também muita exploração mineira desde tempos antigos, existindo vestígios de minas em bom estado no concelho de Alcoutim.
Posteriormente, a ocupação Mourisca deixou fortes influências neste território sulista, alterando mesmo a paisagem e modo de vida, com a inserção de novas culturas, como a laranjeira ou a lindíssima amendoeira, que promove panoramas sem igual quando em flor.

O casario típico desta região serrana é feito de pedra, caiado de branco, com telhado de cana.
Encontram-se pelo território diversos legados patrimoniais rurais de outros tempos, de grande interesse, como azenhas, levadas, açudes, palheiros, moinhos de ventos ou fornos, símbolos de outros tempos ainda tão recentes.

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