Caldas da Rainha
Também conhecida por “termas da Rainha”, foi procurada pela Rainha Dona Leonor, mulher de D. Manuel I, no século XV, que ao usufruir das competências terapêuticas das águas termais viu sarada uma ferida que há muito não cicatrizava, mesmo após os mais diversos tratamentos.
A Rainha mandou, então, construir um Hospital, à volta do qual se formou a povoação que assim ficou conhecida como "Caldas da Rainha".
Esta estância era já referida em documentos datados de 1222, mas o seu grande desenvolvimento deu-se devido ao avanço da Peste Negra e com a consequente mudança da Rainha para ares mais frescos e saudáveis, nomeadamente para as Casas Reais de Óbidos, passando então pelos “banhos das Caldas” e apercebendo-se da sua importância terapêutica.
Corria então o ano de 1485 quando se iniciaram as importantes obras do Balneário.
A fertilidade dos solos da região abriu caminho para novas e maiores culturas, sendo ainda hoje famosa a qualidade frutícola da zona, e Caldas da Rainha desenvolve-se graciosamente ao longo dos séculos, tendo em finais do século XIX e inícios do século XX, sido um dos locais de eleição da nobreza e aristocracia, que optavam pela qualidade do Hospital Termal alimentado por cinco nascentes, recomendadas ainda hoje para o tratamento de reumatismos crónicos e outras perturbações do aparelho locomotor e do aparelho respiratório.
Caldas da Rainha apresenta um rico património que vale a pena conhecer, como a Ermida de São Sebastião (século XVI), a Igreja Nossa Senhora do Pópulo (século XVI), antiga Igreja Matriz; o Parque D. Carlos, dotado de variadas estruturas como um lago, court de ténis, coreto e esplanada, dando acesso ao maravilhoso Museu de José Malhoa do século XIX, reunindo importantes colecções de arte Portuguesa, com destaque para o maravilhoso conjunto da obra de José Malhoa (1855 – 1933), sendo um dos maiores pontos de interesse da cidade.
Caldas da Rainha prima pelo interesse Museológico, patente por todo o concelho, destacando-se o Museu do Hospital e das Caldas, o Museu da Cerâmica, o Atelier-Museu António Duarte, o atelier Museu João Fragoso, o Museu da Fábrica das Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro e o Museu da Fábrica Secla.
Vale a pena parar na Praça da República, que conserva ainda grande parte dos seus típicos edifícios do século XIX, sendo também conhecida por “Praça da Fruta”, e apreciar todas as manhãs o único mercado diário horto-frutícola do País ao ar livre, e conhecer a arte cerâmica da cidade, com os mais variados objectos e peças de características populares, muitas delas devendo-se ao trabalho religioso e humorístico de Rafael Bordalo Pinheiro, um dos grandes ícones da região, conhecido por ser o autor do mítico “Zé Povinho”.
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Onde Comer
Temos várias sugestões no concelho de Caldas da Rainha onde poderá ter uma experiência gastronómica
Onde Dormir
Depois de passear por lugares fantásticos em Caldas da Rainha, nada melhor que um merecido descanso...
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